O ano de 2024 ficará assinalado como um marco na afirmação da AMCB enquanto estrutura intermunicipal de referência, comprometida com a excelência, a inovação e a coesão territorial. Mais do que um ano de continuidade, 2024 representou um tempo de renovação de propósitos, de visão estratégica partilhada e de reforço da cooperação entre os Municípios da região.
Na reunião, Miguel Gavinhos, Vice-Presidente do Município do Fundão a Presidir o Conselho Direito sublinhou que tudo o que foi concretizado resultou do esforço coletivo dos autarcas, dirigentes e técnicos da Associação, a quem foi dirigido um agradecimento pelo seu profissionalismo e pela capacidade de transformar ambição em resultados concretos.
Num contexto de profundas transições energética, digital, climática e social, a AMCB tem sabido posicionar-se como agente mobilizador de soluções e recursos, cruzando competências em prol de um território mais justo, sustentável e resiliente.
O plano de investimentos executado em 2024 – ambicioso, articulado e coerente com as necessidades reais da região – foi fruto da confiança dos Municípios e da mobilização ativa das autarquias associadas. A sua concretização não se limita ao imediato: muitos dos projetos são plurianuais e continuarão a desenvolver-se, acompanhando o novo quadro comunitário e garantindo impacto duradouro no território.
A AMCB reforça assim o seu papel como estrutura catalisadora do desenvolvimento regional, sustentada numa matriz de proximidade, cooperação e visão estratégica, reconhecida pela sua seriedade e capacidade técnica.
Conscientes dos desafios futuros, mas seguros da sua preparação, os membros da Associação reafirmaram o compromisso com a construção de um legado duradouro, medido pelo impacto positivo nas comunidades e pelo reforço da competitividade regional.
A AMCB continuará, em 2025, a caminhar com ambição e compromisso, lado a lado com os seus Municípios, projetando um futuro que honra o passado e valoriza o território dos municípios que a constituem, concluiu Miguel Gavinhos.
Esta edição ficou marcada pela subida de categoria no calendário da UCI, passando de Classe 2 a Classe 1, mesmo nivel da Volta a Portugal, refletindo a crescente qualidade organizativa e desportiva da prova. A presença de equipas internacionais e a exigência do percurso, com etapas desenhadas para explorar o relevo e as belezas naturais da região, consolidam o evento como um dos mais relevantes do panorama velocipédico nacional.
Mas o Grande Prémio é mais do que competição. É também um instrumento de coesão territorial e promoção do território, ao afirmar o ciclismo como motor de dinamização turística, cultural e económica. As paisagens da Serra da Estrela, os centros históricos, as Aldeias Históricas e de Montanha, os produtos locais e a hospitalidade das populações estiveram no centro da prova, que se transformou numa verdadeira montra do território, visível a nível nacional e internacional.
A organização – a cargo da AMCB e da ENERAREA, em parceria com o Turismo do Centro de Portugal e os 16 Municípios envolvidos, Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso, destacou também a introdução de inovações tecnológicas, como a aplicação “Race Tracking”, pioneira a nível mundial, que permite acompanhar em tempo real a evolução da corrida. Foram ainda implementados novos sistemas de segurança rodoviária, num esforço conjunto com as autoridades, em linha com as recomendações da Comissão SafeR da UCI.
“Foi uma edição particularmente exigente, mas profundamente gratificante. Este evento não só eleva o ciclismo, como reforça a projeção do nosso território. Temos ambição de continuar a crescer, rumo ao patamar ProSeries”, sublinhou Carlos Santos, diretor da prova.
O Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela afirma-se assim como um exemplo de como o desporto pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do Território, criando valor, notoriedade e orgulho coletivo.
Hoje foi dia de etapa-rainha no Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. O mais aguardado, porque leva o pelotão ao alto da Torre e traz todas as emoções e decisões. Esta última viagem da edição de 2025 somou 184,4 km, que fizeram a ligação entre Pinhel e Seia e que ficou marcada pelas subidas exigentes.
Houve uma fuga, que juntou nove unidades – Pedro Silva (Anicolor / Tien21), Antonio Angulo (Burgos-Burpellet-BH), Unai Aznar e Pablo Carrascosa (Equipo Kern Pharma), Pedro Pinto (Efapel Cycling), Gaspar Gonçalves e André Ribeiro (GI Group Holding-Simoldes-UDO), Alberto Alvarez (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) – e que foi perdendo elementos à medida que a dureza da corrida se impunha.
Foi a subida à Torre que trouxe a diferença, onde a dureza característica da Serra da Estrela começou a fazer a verdadeira seleção. Alexis Guérin, Artem Nych e Jesús Peña atacaram e isolaram-se. Apenas o francês e Jesús Peña resistiram até à chegada, com o corredor da Anicolor / Tien21 a revelar-se o mais forte, tendo cortado a meta ao fim de 04h55m33s, 02 segundos antes de Jesús Peña, que seria 2.º classificado da etapa e da Geral. Já Artem Nych chegaria em 3.º lugar (mesmo lugar da Geral), a 01m25s do vencedor e colega de equipa.
Com o anterior Camisola Amarela, Guillermo Silva (Caja Rural-Seguros RGA) a chegar em 12.º lugar e a 04m11s de Guérin, a vantagem do francês permitiu-lhe subir à liderança da Geral, que venceu com 06 segundos de diferença para Jesús Peña e 01m31s sobre Artem Nych. Joaquim Silva (Efapel Cycling) destacou-se entre os ciclistas lusos e foi o melhor português, ao ser o 16.º classificado do dia, a 04m22s.
Nas restantes classificações, Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) venceu a Geral da Montanha, Francisco Pereira (Feirense-Beeceler) conquistou as Metas Volantes e Ibai Azanza (Equipo Kern Pharma) foi o melhor jovem. O Prémio Energético, atribuído ao corredor que andou mais tempo na fuga, foi atribuído a Unai Aznar (Equipo Kern Pharma). A espanhola Euskaltel-Euskadi liderou a Classificação por Equipas.
A prova que este ano subiu de escalão no calendário UCI, passando de classe 2 para classe 1 – estando agora na mesma classe da Volta a Portugal – termina, assim, com um conjunto de novidades, que levam a organização a fazer um balanço positivo e com a ambição de no próximo ano voltar a subir de categoria, para o nível ProSeries.
“Esta sétima edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela foi muito exigente e com muita responsabilidade, até porque lançámos uma aplicação pioneira em todo o mundo – “Race Tracking” –, que terá agora a sua evolução e apresentámos também sistemas inovadores de segurança para os corredores. Posto isto, uma vez mais a prova marcou a diferença no panorama nacional e internacional”, avançou Carlos Santos, diretor da prova.
A 2.ª Etapa ligou Figueira de Castelo Rodrigo a Celorico da Beira, ao longo de 188,5 km muito agitados, que foram marcados por uma fuga com quatro corredores: Ibon Ruiz (Equipo Kern Pharma), Francisco Pereira (Feirense-Beeceler), José García (Illes Balears Arabay) e Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista). Francisco Pereira e Daniel Dias tinham interesse em entrar na fuga para conseguirem consolidar as suas lideranças nas Metas Volantes e na Geral da Montanha, respetivamente, objetivo que ambos alcançaram. Os dois continuam a liderar estas duas classificações.
Quanto à escapada, essa alcançou a diferença máxima de 04m40s. O endurecer da corrida, os quatro foram caindo, sendo Ibon Ruiz o mais resistente e último a ser absorvido pelo pelotão. Foi também o mais combativo, o que lhe valeu o Prémio Energético, visto que foi quem mais tempo aguentou na fuga.
A corrida foi também marcada pela passagem na Guarda, a cidade mais alta de Portugal, que é sempre um momento de grande exigência, de subida dura, altura em que o pelotão partiu em dois grupos, com o Camisola Amarela e a sua equipa a terem de assumir a perseguição e ir para a frente de corrida.
Ainda na subida para a Guarda, houve um contra-ataque de Artem Nych (Anicolor / Tien21) e Jesus Peña (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), onde o russo, vencedor das duas últimas edições do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, tentou vir para a frente. Acabariam por ser alcançados e a etapa seria decidida depois, embora com cortes, com uma chegada em grupo e a “abrir o apetite” para a grande tirada de amanhã, que vai trazer o desfecho da edição de 2025.
Artem Nych foi o corredor melhor classificado das equipas portuguesas, ao concluir em 4.º lugar, a 05 segundos do vencedor de hoje. Já Tiago Leal (Rádio Popular-Paredes-Boavista) fez 9.º lugar e foi o Melhor Português do dia.
Nas contas da Classificação Geral, Guillermo Silva continua no comando, com 06 segundos de vantagem para Jordi López e 15 segundos em relação a Mikel Retegui.
Ibai Azanza (Equipo Kern Pharma) é o líder da Juventude e a Anicolor / Tien21 está no comando da Geral por Equipas.
A partida para a 3.ª Etapa será de Pinhel (10H45), para um percurso com 184,4 km, que tem Seia (15H36) como destino. A primeira das duas montanhas surge aos 79 km, uma 2.ª categoria nas Penhas Douradas, seguindo-se a segunda delas, com a ascensão à Torre, o ponto mais alto de Portugal continental (1.ª categoria).
RESUMO DAS ETAPAS DO VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA:
23 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA: Almeida (11H15, Câmara Municipal de Almeida) – Penamacor (16H09, Avenida das Tílias, Câmara Municipal de Penamacor) » 191,2 km
24 de maio, sábado – 2.ª ETAPA: Figueira de Castelo Rodrigo (11H45, Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo) – Celorico da Beira (16H35, Mercado Municipal) » 188,5 km
25 de maio, domingo – 3.ª ETAPA: Pinhel (10H45, Câmara Municipal de Pinhel) – Seia (15H36, Avenida 1.º de Maio) » 184,4 km
Campeão nacional uruguaio, Guillermo Silva foi o mais veloz, destacando-se do pelotão na chegada ao empedrado de Penamacor. Seguiu-se o seu colega de equipa Fernando Barceló, 2.º classificado e Bruno Kessler (REMBE | rad-net), a fechar o pódio do dia.
A tirada de 191,2 km, que ligou Almeida a Penamacor, foi a mais longa de toda a prova e teve uma fuga que juntou um quarteto: João Oliveira (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Francisco Pereira (Feirense-Beeceler), Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Pepe Albrecht (REMBE | rad-net). Passados os dois Prémios de Montanha de 2.ª e 3.ª categoria, o pelotão ficaria compacto, para discutir a chegada ao sprint.
Num pelotão internacional e com o nível que esta 7.ª edição conquistou, César Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) seria o melhor português, em 10.º lugar e o francês Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), em 6.º lugar nesta sexta-feira, foi o melhor classificado entre as equipas portuguesas.
A Classificação Geral apresenta Guillermo Silva na liderança, com 04 segundos de vantagem sobre Fernando Barceló e 06 segundos para Bruno Kessler. Já nas restantes classificações, Daniel Dias comanda na Montanha, Francisco Pereira, nas Metas Volantes e Bruno Kessler na Juventude. A Caja Rural-Seguros RGA está no topo da Classificação por Equipas.
Este ano a organização criou mais uma classificação secundária – o Prémio Energético –, para destacar o corredor que andou mais quilómetros em fuga na etapa e que foi atribuído a Daniel Dias, também ele líder da Montanha
A prova que este ano subiu de escalão no calendário UCI, passando de classe 2 para classe 1, arranca amanhã para a 2.ª Etapa, com partida de Figueira de Castelo Rodrigo (11H45) em direção a Celorico da Beira (16H35). Trata-se de uma viagem com 188,5 km de percurso, que terá duas contagens de montanha de 3.ª categoria, em Marialva e Penha de Prados, fazendo ainda parte do trajeto duas Metas Volantes.
RESUMO DAS ETAPAS DO VII GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA:
23 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA: Almeida (11H15, Câmara Municipal de Almeida) – Penamacor (16H09, Avenida das Tílias, Câmara Municipal de Penamacor) » 191,2 km
24 de maio, sábado – 2.ª ETAPA: Figueira de Castelo Rodrigo (11H45, Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo) – Celorico da Beira (16H35, Mercado Municipal) » 188,5 km
25 de maio, domingo – 3.ª ETAPA: Pinhel (10H45, Câmara Municipal de Pinhel) – Seia (15H36, Avenida 1.º de Maio) » 184,4 km
Na progressão dos trabalhos foi desenvolvido um Modelo de Dados que irá auxiliar os técnicos na realização de um inventário detalhado do arvoredo urbano. A equipa técnica desenvolveu ainda uma Ferramentas SIG para Gestão do Arvoredo Urbano que permite o Levantamento e caracterização do património arbóreo e a Gestão e monitorização contínua das intervenções necessárias.
Para facilitar a partilha de informação, utilizando padrões como WMS e WFS para atualização dinâmica e partilha de dados com outras plataformas a AMCB está agora a desenvolver um projeto para cada município com acesso a um visualizador On-line onde será partilhada ao cidadão, toda a informação inerente à gestão do arvoredo urbano no seu Município. Dar nota que o desenvolvimento da ferramenta bem como a partilha de informação é feita com recursos a software de código aberto, sem custos com taxas e livres de licenças de utilização.
A intervenção prevê a instalação de 21 coberturas do plano de água em piscinas Municipais aquecidas, de forma a reduzir o consumo de gás das caldeiras e na redução de consumo da eletricidade, devido ao funcionamento dos desumidificadores.
A implementação da medida tem um custo de 596 730,14€, englobando os custos de aquisição e instalação dos equipamentos e gestão/desenvolvimento da globalidade do projeto.
Os benefícios esperados da implementação esperados desta medida é a redução de 9 144 199,44kWh/ano, equivalentes a custos evitados de fornecimento de gás de 399 601,52€/ano. A valorização económica das emissões de CO2 evitados é de 72 239,18€/ano.
Atualmente e em fase de conclusão de instalação, os Municipios de, Fornos de Algodres, Penamacor, Almeida e Vilar Formoso, que irão contar com uma redução anual estimada de 19 000€ cada Municipio.
Os PMAC´s são instrumentos que privilegiam a ação, prevendo medidas e instrumentos para que os objetivos e metas estabelecidos possam ser alcançados, em alinhamento com as orientações nacionais, bem como os recursos a alocar.
O Presidente da AMCB Rui Ventura refere que estes Planos baseiam-se no melhor conhecimento científico existente, à data, e em todos os exercícios de planeamento em adaptação à escala nacional, setorial e local/regional tem do sido identificados os principais impactes e vulnerabilidades do território às alterações climáticas bem como as linhas de ação com as respetivas medidas de adaptação e mitigação para reduzir esses impactes e vulnerabilidades.
A AMCB reforça a necessidade do entrecruzamento entre áreas e grupos, uma vez que os assuntos a abordar são transversais e interligam ambos, sendo a adaptação e a mitigação, uma temática que exige medidas coerentes e cooperativas entre os vários agentes e as várias instituições. A abordagem das questões de adaptação e mitigação às alterações climáticas pelos vários sectores permite que haja debate entre os agentes sectoriais conducente à tomada de decisões e ao planeamento de estratégias para melhor lidar com os fenómenos extremos (presentes e futuros).
O Presidente da AMCB Rui Ventura destaca a necessidade de mobilizar fundos nacionais e europeus, reforçando o compromisso com a sustentabilidade. Este esforço conjunto estabelece um roteiro estratégico que alia o desenvolvimento sustentável à adaptação climática, garantindo um futuro mais resiliente para os municípios da região, concluiu.
Apos várias reuniões de trabalho com os técnicos das autarquias a Associação de Municípios da Cova da Beira -AMCB apresentou nos dias 28 e 30 de outubro, a mais de 45 participantes, o projeto Arbori_Mun que vai permitir aos Municipios a realização do Inventário e Gestão do Arvoredo Urbano na região.
A legislação em vigor aponta também para a criação de Regulamento municipal de gestão do arvoredo em meio urbano onde estão incluídas as técnicas operacionais específicas para a preservação, conservação e fomento do arvoredo urbano e nesse sentido a AMCB apresentou também uma Proposta de Regulamento que deverá de adaptado por cada Município.
A ferramenta "Arbori_Mun" utiliza software de código aberto, livre de taxas e de licenciamentos pela sua utilização. A mesma é suportada pela Infraestrutura de base de dados da AMCB que tem permitido aos municípios noutras temáticas ligadas ao Ordenamento do Território alojar a cartografia que vai sendo produzida pela AMCB e pelos Municípios facilitando os processos de gestão nas autarquias.
O Presidente da AMCB, Rui Ventura dá ainda conta que esta ferramenta “Arbori_Mun" irá permitir que aos cidadãos consultem informações detalhadas sobre as espécies arbóreas e intervenções realizadas no arvoredo urbano contribuindo para uma participação mais ativa. Esta iniciativa reforça o compromisso da AMCB com a transparência e o envolvimento da comunidade na preservação dos espaços verdes, ao mesmo tempo que apoia os municípios no cumprimento das exigências legais de gestão ambiental.